A lipoaspiração consiste na retirada do excesso de gordura subcutânea de determinados segmentos corporais, possibilitando quando necessária a recolocação dessa gordura (a chamada lipoenxertia) em outras regiões do corpo que necessitem de volume. Parte dessa gordura enxertada sofre ao longo do tempo um processo de reabsorção, em maior ou menor grau, com velocidade igualmente variável, podendo, se necessário, ser realizadas novas enxertias no futuro para a manutenção ou incremento do resultado.

 

Quanto às formas de remoção da gordura, a mais utilizada é a lipoaspiração convencional, que é a aspiração com cânulas ligadas a uma fonte de vácuo. Existem ainda técnicas que a envolvem a associação da lipoaspiração com fontes de energia, tais como o uso de cânulas vibratórias, cânulas com laser ou ainda com cânulas com ultrassom, cada uma com suas particularidades.

 

 O termo lipoescultura se refere à associação da lipoaspiração com a  lipoenxertia, sendo apenas uma nomenclatura diferente para os mesmos procedimentos descritos.

A “lipoaspiração de definição” (lipo HD e similares) consiste em uma lipoaspiração mais pronunciada em determinadas regiões visando realçar o contorno muscular subjacente, sendo uma opção àqueles que possuem musculatura relativamente desenvolvida.

 

Já a lipoaspiração “sem corte” se refere a utilização de enzimas que desmancham a gordura, aplicadas por meio de múltiplas injeções também com anestesia local, sendo necessárias diversas sessões com intervalos mensais, e somente nos casos de muito pequenos acúmulos de gordura, dada sua menor eficiência em relação à lipoaspiração.

 

Os termos Mini Lipo (e hidrolipo) dizem respeito a realização da lipoaspiração em uma região menor do corpo, com anestesia local. Trata-se de uma boa opção aos casos de acúmulo de gordura mais localizado, sendo tratada uma área corporal por vez, podendo o procedimento ser repetido após um intervalo de tempo se necessário.